O artigo que a seguir apresentamos foi publicado originalmente no Boletim da Associação Cultural Amigos de Gaia, nº 81 (Dezembro de 2015). Espero que apreciem.
A Lenda ou as lendas de Gaia
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O morro do Candal - local de acção da lenda de Gaia
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Pode parecer estranho, ao leitor que sempre ouviu falar na lenda de Gaia, que o título deste artigo se refira às lendas de Gaia, no plural. A verdade, porém, é que existem diversas versões desta lenda, facto que iremos abordar em pormenor neste espaço.
É hoje aceite pela historiografia portuguesa que a lenda de Gaia filia a sua origem num conto oriental desenvolvido a partir da figura bíblica do rei Salomão, o chamado Conto de Salomão.
Esse relato lendário teria entrado na Europa, através de Bizâncio, durante os séculos XI e XII, originando depois várias versões em diversas línguas, com personagens e localizações geográficas também díspares, mas sempre com uma estrutura mais ou menos comum.
A primeira versão conhecida no território português, em registo escrito, daquele conto oriental, e que aqui tomou o nome de Lenda de Gaia, encontra-se fixada no Velho Livro de Linhagens, com redação estimada situada entre 1280-1290. Já no século XIV, uma versão mais extensa e modificada da narrativa aparece no Livro de Linhagens de D. Pedro, conde de Barcelos e filho primogénito bastardo de D. Dinis, e cuja redação se pode situar, por sua vez, entre 1340 e 1344.
Não há certezas, contudo, que a lenda de Gaia aqui descrita seja da autoria do conde já que se suspeita que a sua redação original tenha sido reformulada posteriormente entre 1380 e 1383. Independentemente destas dúvidas, estamos a falar de uma narrativa com um passado de mais de 700 anos em território português, seguramente.
Mas, perguntará o leitor, como pode uma lenda aparecer num livro de linhagens, um documento que procura traçar a genealogia de determinadas famílias? Procuremos explicar.
Com a independência de Portugal assistiu-se a uma progressiva concentração do poder nas mãos da casa real, em detrimento das grandes famílias senhoriais que tinham acumulado até aí um imenso poder, nomeadamente na região do Entre Douro e Minho.
Neste contexto, alguns textos presentes nos livros de linhagens medievais foram elaborados como um instrumento político, através do qual algumas famílias da nobreza reafirmavam a sua antiguidade e prestígio social, vinculando-se, muitas vezes de forma lendária, a importantes personagens da história peninsular anteriores à formação de Portugal.
Almejavam, desta forma, legitimar a sua riqueza e favorável condição social, progressivamente ameaçadas pelo poder do rei, e reafirmar um estatuto de precedência em relação a essa mesma Casa Real, formada muito mais tardiamente e de origem estrangeira (o conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques, era de origem francesa). Assim se defendia a pertença a uma elite, a um escol, de raízes bem fundas no território que mais tarde daria origem a Portugal.
No caso da lenda de Gaia, a sua inserção nos livros de linhagens procura justificar as origens, ainda que lendárias, da família Maia, vinculando-a genealogicamente não apenas às primitivas dinastias cristãs asturo-leonesas (através de D. Ramiro, rei de Leão entre 931 e 951, período durante o qual alcançou importantes vitórias no processo de reconquista cristã) e, através delas, a uma ascendência goda, como igualmente às linhagens árabes peninsulares de maior relevo (o que acontece principalmente com a reformulação operada à lenda no século XIV).
Num outro plano, a atribuição de uma localização específica ao desenrolar da ação (em Gaia, mais precisamente o denominado morro ou lugar do castelo), e o recurso a personalidades históricas visam contribuir para a credibilidade da narrativa.
A primeira versão da lenda, como vimos, encontra-se inserida no Livro Velho de Linhagens que, segundo José Mattoso, foi mandada elaborar por Martim Gil de Riba de Vizela, herdeiro pela linha feminina dos importantes fidalgos da Maia, em meios ligados ao mosteiro de Santo Tirso e «(...) cujo fundador é exactamente gerado na sequência dos "acontecimentos" narrados na Lenda.» (MIRANDA, 1988: 496)
Esta versão, mais curta que a posterior, inicia-se precisamente com a indicação de que a história que irá ser narrada apresenta a linhagem dos «(...) mui nobres e mui honrados ricos homens e filhos d'algo d'Amaia, em como eles vem direitamente do muito alto e mui nobre rei dom Ramiro.» (MATTOSO, 1983: 49)
A ação inicia-se com o rapto da mulher de D. Ramiro, protagonizado pelo rei mouro Abencadão, e a consequente fuga para o seu castelo em Gaia. Assim que sabe do rapto, D. Ramiro e o seu filho, D. Ordonho, juntamente com os seus vassalos, dirigem-se de barco até «Sanhoane d´Afurada», (MATTOSO, 1983: 51) onde aproam, com o objetivo de resgatar a rainha.
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Uma outra perspectiva do morro do Candal |
D. Ramiro, no entanto, é o único a desembarcar, disfarçado e transportando consigo uma espada e um corno. Antes de sair do barco, porém, avisa D. Ordonho e os seus companheiros que, na eventualidade de ouvirem o som do seu corno, terem de sair em sua ajuda.
O rei cristão mete os pés a caminho e pouco tempo depois encontra uma fonte, já perto do castelo, onde avista uma donzela que serve a rainha, de nome Ortiga, e a quem pede um pouco de água, sendo-lhe esta servida numa vasilha.
Acontece que D. Ramiro escondia na sua boca metade de um camafeu, que havia dividido anteriormente com a sua mulher, aproveitando agora a ocasião para o depositar na vasilha por onde bebia a água.
O mesmo recipiente é levado pela criada à rainha, levando-a a descobrir o precioso objeto e a interrogar Ortiga, que assim lhe fala do homem que encontrou na fonte, «(...) um mouro doente e lazarado (...)». (MATTOSO, 1983: 53-54)
De imediato, a rainha manda Ortiga ir buscá-lo. D. Ramiro chega pois à presença da sua mulher, que logo o reconhece. Curiosa, pergunta quem o trouxe até ali, respondendo D. Ramiro, «(...) o teu amor». (MATTOSO, 1983: 54) A rainha pede então a Ortiga para esconder D. Ramiro num aposento sem beber nem comer.
Depois de jantar a rainha cristã pergunta a Abencadão: «se tu aqui tivesses D. Ramiro, que lhe farias?» (MATTOSO, 1983: 55) Responde o mouro: «O que el a mi faria: mata-lo». (MATTOSO, 1983: 55) Decidida, a rainha manda chamar D. Ramiro. «És tu rei Ramiro?» (MATTOSO, 1983: 55) pergunta Abencadão. «Eu sou» - replica o rei cristão. (MATTOSO, 1983: 55)
Após ouvir as suas explicações o rei mouro decide condenar D. Ramiro à morte. Antes, porém, de lhe aplicar a sentença, pergunta-lhe como o mataria ele caso estivessem na posição inversa. D. Ramiro responde que primeiro lhe daria um bom capão a comer, regueifa e vinho. Depois chamaria toda a gente do castelo para o ver a morrer preso a um padrão e a tocar um corno até ficar sem fôlego. Abencadão concede, «Essa morte te quero eu dar». (MATTOSO, 1983: 55)
D. Ramiro é pois preso a um padrão, começando de imediato a tanger o seu corno. O som chega aos ouvidos do seu filho, que esperava pelo sinal no barco, saindo logo em auxílio do seu pai, juntamente com os seus vassalos. Entram pela porta do castelo sem dificuldades iniciando-se uma grande batalha. No meio da confusão, D. Ramiro desce do padrão matando muitos mouros, entre os quais Abencadão, «(...) e nom ficou em toda essa vila de Gaia pedra sobre pedra, que tudo não fosse em terra.» (MATTOSO, 1983: 58) D. Ramiro leva então a sua mulher para o barco, juntamente com as respetivas donzelas.
No barco a rainha chora, o que desconcerta o rei cristão, levando-o a questionar a razão de tal tristeza, ao que a rainha responde: «choro por o mui bom mouro que mataste» (MATTOSO, 1983: 59) . D. Ordonho, tendo ouvido aquelas palavras, dirige-se ao pai: «Padre, não levemos connosco mais o demo» (MATTOSO, 1983: 60) . Subitamente, D. Ramiro tira uma mó que tinha no barco e prende-a à garganta da rainha, ancorando-a ao mar.
D. Ramiro regressa de seguida a sua terra e batiza Ortiga, casando-se depois com ela e mudando-lhe o nome para Aldara. Da união dos dois nasceu Alboazar, assim chamado porque o rei cristão acreditava que aquele filho seria pai e senhor de muito boa fidalguia, precisamente dos senhores da Maia. A lenda termina destacando as muitas vitória que Alboazar teve nas suas batalhas contra os mouros tendo passado a ser conhecido como Cid Alboazar.
A segunda versão escrita da lenda, como vimos, aparece no Livro de Linhagens do conde D. Pedro, na primeira metade do século XIV, mas reformulada entre 1380 e 1383. A questão da autoria da reformulação do livro de linhagens do conde de Barcelos é bastante complexa. Segundo o historiador António José Saraiva, por exemplo, o autor poderá ser alguém ligado ao prior da Ordem do Hospital, Frei Álvares Gonçalves Pereira, posição defendida no artigo, «O Autor da narrativa da batalha do Salado e a refundição do Livro do Conde D. Pedro.»
Outros investigadores, como Maria do Rosário Ferreira, não descuram a hipótese do autor, no sentido de ideólogo que preside ao espírito de uma narrativa, continuar a ser o mesmo conde de Barcelos, pois as atualizações que aconteceram depois da sua morte seguiram a linha traçada por ele. Esta posição é defendida no artigo «D. Pedro de Barcelos e a representação do passado ibérico.»
Independentemente das diferentes perspetivas existentes sobre a autoria da refundação do livro de linhagens do conde D. Pedro, importa realçar, neste contexto, as diferenças existentes entre a primeira narrativa da lenda de Gaia (presente no livro velho de linhagens do século XIII) e a posterior (do século XIV), e que podem ser explicadas por uma vontade sentida pelo autor da segunda versão em direcionar a narrativa no sentido de a tornar mais prestigiante para a família Maia.
De facto, na segunda versão, a moura com quem D. Ramiro se casa, e que depois de batizada adquire o nome de Artiga, não é uma simples servente, como acontece na primeira versão, mas sim irmã do rei mouro, designado aqui por Alboazar Alboçadam, os dois, por sua vez, descendentes de Aboali, rei muçulmano que no início do século VIII conquistou praticamente toda a Península Ibérica.
Esta alteração é muito importante pois, como afirma Maria do Rosário Ferreira «(...) nobilita a moura destinada a ser a matriarca da linhagem da Maia (...)"» (FERREIRA, 2010: 8)
Além disso, enquanto na primeira versão o encontro entre D. Ramiro e a moura com que depois se casa é fortuito (encontro na fonte), e na sequência da tentativa do rei cristão em recuperar a sua legítima esposa, na segunda narrativa, pelo contrário, é D. Ramiro que, conhecedor da beleza e bondade da irmã de Alboazar, pretende casar com ela. «Rei Ramiro, o segundo, ouvio falar da fermosura e bondades de uma moura, e em como era d´alto sangue e irmãa d´Alboazar Alboçadam (..)». (MATTOSO, 1983: 49)
Neste sentido, na segunda versão da lenda é o Rei Ramiro quem primeiro rapta a irmã do rei mouro, sendo que este rapta a mulher do rei cristão apenas em jeito de vingança.
Ou seja, e isto é importante realçar, a união de Rei Ramiro com uma moura deixa de ser fruto do acaso para passar a ser função da vontade expressa de D. Ramiro. Diz o astrólogo Aman, conselheiro do rei, que Artiga , «(...) era pedra preciosa antre as molheres que naquele tempo havia. E ainda disse mais que tanto havia de seer boa cristãa, que Deus por sua honra lhe daria geeraçom de homees boos e de grandes feitos e aventurados em bem.» (MATTOSO, 1983: 60)
Para o autor da segunda versão da lenda de Gaia, acima da fé professada pelas personagens, cristãs ou muçulmanas, encontrava-se a importância das suas linhagens, os seus feitos e poder alcançado, daí o interesse em vincular a origem da família Maia a uma linhagem real árabe responsável pela conquista de grande parte da Península Ibérica.
Segundo a lenda, da união entre Rei Ramiro e Artiga nasce Alboazar Ramirez, primeiro senhor da Maia e fundador do Mosteiro de Santo Tirso, também conhecido por Cid Alboazar, tal como havia sido também sugerido na primeira versão da lenda.
Concluindo, pode-se dizer que os autores destas duas versões da lenda de Gaia adaptaram um conto pré-existente, o Conto de Salomão, para os fins políticos que desejavam atingir. Entre estes encontravam-se, como já referimos atrás, e numa altura de afirmação do poder da casa real portuguesa, a defesa e elevação do prestígio dos Maias, assim como do seu poder, através da demonstração da sua antiguidade e da pertença a linhagens que já habitavam e controlavam o noroeste peninsular muito antes da formação de Portugal e da emergência da casa real portuguesa.
A proclamação da existência de uma ascendência goda por parte dos Maias (bem expressa na segunda versão da lenda, quando é dito que D. Ramiro II descende do rei D. Afonso o católico que, por sua vez, conquistou muita terra aos mouros depois das derrotas sofridas pelo rei Rodrigo, o último dos reis godos) é valorizada, por sua vez, por Maria do Rosário Ferreira, que acredita que nos planos do conde de Barcelos estivesse não apenas o enaltecimento da família Maia mas, num plano mais abrangente, a apologia do direito da nobreza guerreira peninsular, em geral, à conquista, posse e administração de terras, ou seja, ao domínio soberano de territórios, direito esse que ia buscar a sua legitimidade precisamente a essa ascendência goda comum e que se afirmava por cima do centralismo monárquico.
Nas palavras da investigadora, «Antes de terem ganho e perdido a Espanha, os godos eram já, no dizer do Conde, uma sociedade de cavaleiros – e essa matriz, contrariamente à condição régia, perdura para além da perda da terra. A herança goda não se projecta, afinal, no protótipo de uma monarquia, mas no de uma organização estamental da Espanha. É este, segundo os textos parecem permitir entender, o neogoticismo de que o Conde faz a apologia: um goticismo aristocrático que sobrelegitima a nobreza guerreira da reconquista e que, acima do poder autonómico dos reinos divididos ou do centralismo de uma monarquia imperial, proclama a inteireza de uma Espanha fundada na unidade dos seus “nobres fidalgos” no propósito da recuperação da terra.» (FERREIRA, 2010: 18-19)
Também Almeida Garrett escreveu sobre a lenda de Gaia, que ele publicou pela primeira vez no Jornal das Belas Artes, em 1845, com o nome de Miragaia e que passou a figurar no seu Romanceiro a partir da terceira edição, em 1851.
É de realçar que o escritor viveu uma parte da sua infância, entre os 5 e os 10 anos, em Gaia, na desaparecida Quinta do Castelo, situada nas imediações do cenário onde se desenrola precisamente a ação desta trágica narrativa. Essa antiga fortaleza encontrava-se no topo da elevação ainda hoje denominada de Morro do Castelo, no Candal.
Garrett era um conhecedor privilegiado, portanto, das tradições populares daquele lugar, fazendo questão de realçar, na nota introdutória à lenda publicada no Romanceiro que, «Este romance é a verdadeira reconstrução de um monumento antigo. Algumas coplas são textualmente conservadas da tradição popular, e se cantam no meio da história ´rezada` ainda hoje repetida por velhos e barbeiros do lugar. O conde D. Pedro e os cronistas velhos também fabulam cada um a seu modo sobre a legenda. O autor, ou, mais exactamente, o recopilador, seguiu muito pontualmente a narrativa oral do povo e sobretudo quis ser fiel ao estilo, modos e tom de contar e cantar dele.» (GARRETT, 1851: 201)
Na versão compilada por Garret não se faz referência a qualquer filho nascido da relação entre D. Ramiro e a irmã do rei mouro, aproximando-se muito mais das primitivas adaptações que foram feitas na Península Ibérica do Conto de Salomão.
Mantém-se, porém, a dinâmica narrativa apresentada na segunda versão da lenda em que é Rei Ramiro, aqui aconselhado por um bruxo, quem primeiro rapta a irmã do rei mouro, chamada de Zahara. De notar que nesta versão a mulher de D. Ramiro leva o nome de Gaia. A morte de Gaia é narrada, porém, de uma forma diversa.
Assim, aquando da travessia do rio Douro, depois da morte do rei mouro e da destruição do seu castelo, D. Ramiro percebe que a rainha chora desconsoladamente. O rei cristão inquieta-se e pergunta-lhe a razão de tal desespero, ao que Gaia responde:
«Mataste o mais belo mouro,
Mais gentil, mais para amar
Que entre mouros e cristãos
Nunca mais não terá par.»
(...)
Perguntas-me o que miro!
Traidor rei, que hei de eu mirar?
As torres daquele alcaçar,
Que ainda estão a fumegar.» (GARRETT, 1851: 236)
Estas palavras sentidas enfurecem D. Ramiro que arranca a espada da cintura e com ela corta a cabeça a Gaia, empurrando depois o seu corpo para o Douro.
«Pois mira, Gaia. E, dizendo,
da espada foi arrancar:
Mira, Gaia, que esses olhos
não terão mais que mirar.
(...)
Do estranho caso ainda agora
memória está a durar:
Gaia é o nome do castelo
Que ali Gaia fez queimar.
E d´além Douro, essa praia
onde o barco ia aproar
Quando bradou - ´Mira, Gaia`
O rei que a vai degolar,
Ainda hoje está dizendo
Na tradição popular,
Que o nome tem - MIRAGAIA
Daquele fatal mirar.» (GARRETT, 1851: 237-238)
Nesta versão a lenda de Gaia explica o nascimento do nome Miragaia, que ainda hoje pertence ao bairro portuense localizado precisamente em frente ao morro do castelo de Gaia.
Em jeito de conclusão, e como foi possível perceber através do exposto neste artigo, não existe apenas uma lenda de Gaia. Na verdade, a sua narrativa foi construída e alterada com o tempo ao sabor de objetivos políticos bem definidos. Com a passagem dos séculos continua a ser recriada, acrescentando-se episódios ou diálogos inexistentes nas versões mais primitivas ou, pelo contrário, suprimindo-se certas passagens. A lenda de Gaia é pois um texto vivo, evolui conforme a intenção política ou preferência estilística de quem a conta. Irá continuar a transformar-se?
BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Maria do Rosário, 2010 - «D. Pedro de Barcelos e a representação do passado ibérico.» Cadernos de literatura medieval: o contexto hispânico da historiografia portuguesa nos Séculos XIII e XIV.. Disponível em: htpp://ifilosofia.up.pt/gfm/seminar/docs/MRFERREIRA_D_Pedro_de_Barcelos_e_a_representao_do_passado.pdf> [acesso em Outubro de 2015].
GARRETT, Almeida, 1851 - Romanceiro. Lisboa: Imprensa Nacional.
MATTOSO, José (sel., introd. e coment.), 1983 - Narrativas dos livros de linhagens. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.
MIRANDA, José Carlos Ribeiro, 1988 - «A lenda de Gaia dos livros de linhagens: uma questão de literatura?» . Revista da Faculdade de Letras do Porto Línguas e Literatura. Porto: Faculdade de Letras, 2ª Série, Vol. V, t.2, p. 483-515.
SARAIVA, A. José, 1971 - «O Autor da narrativa da batalha do Salado e a refundição do Livro do Conde D. Pedro». Boletim de Filologia. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos, Tomo XXII, fasc. 1-2, p. 1-16.
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